segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

SAI O GABARITO DO CONCURSO PARA PROFESSOR DO ESTADO DA PARAIBA




Fonte: IBFC





quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

FOI PRESO JOHN MCAFEE, O PIONEIRO DO ANTIVÍRUS



O pioneiro do software antivírus John McAfee, procurado pela polícia de Belize por suspeita de homicídio, foi preso na quarta-feira na Guatemala por suspeita de ter entrado no país ilegalmente, segundo fontes oficiais informaram à CNN. Horas antes, o milionário concedeu diversas entrevistas no país e fez um pedido formal de asilo à Guatemala sob o argumento de que é "um perseguido político" do governo de Belize, país no qual se radicou em 2008.
O excêntrico milionário esteve escondido e dando pistas falsas sobre seu paradeiro através de um blog para evitar as autoridades belizenhas, que o querem interrogar pelo caso do assassinato, há duas semanas, do americano Gregory Faull, de 52 anos, seu vizinho na cidade de Ambergris Caye.

Entenda o caso

John McAfee é o principal suspeito do assassinato do expatriado americano Gregory Faull, seu vizinho em San Pedro, Belize, país da costa nordeste da América Central, ao lado do México e da Guatemala. Faull foi encontrado morto com um tiro na cabeça na noite do dia 10 de novembro em sua casa. A polícia procurou McAfee no domingo (11) para interrogatório, mas ele se enterrou em um buraco na areia da praia, de onde observou a movimentação policial por 18 horas, e escapou dos agentes.

Para continuar fugindo da polícia, McAfee também pintou o cabelo. No dia 4 de dezembro, ele chegou à Guatemala, onde pede asilo político. Ele cruzou a fronteira entre os dois países ilegalmente acompanhado da sua noiva. De acordo com o jornal El País, o milionário andava armado como um mercenário em Belize. Desde que iniciou sua fuga, McAfee acusou ex-funcionários de planejarem incriminá-lo e matá-lo e, em uma entrevista,negou ser paranoico.

Segundo McAfee, que vem relatando sua fuga em um blog, ele está 'na mira' das autoridades desde que se negou a fazer uma contribuição a um político local. Em abril deste ano, ele teve sua casa em Belize invadida por policiais, que encontraram um laboratório de química, US$ 20 mil e um estoque de armas de fogo. McAfee chegou a oferecer US$ 25 mil como recompensa para quem provar sua inocência. Em 2010, McAfee vendeu para a Intel a empresa que criou em 1980. Desde então, não tem mais participação na companhia, que ainda leva seu nome.

Fonte: Terra





OTAN PRESSIONA COREIA DO NORTE PARA CANCELAR LANÇAMENTO DE FOGUETE



A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) pediu na quarta-feira que a Coreia do Norte cancele seus planos de lançar um foguete de longo alcance nas próximas semanas, afirmando que o teste violaria resoluções da ONU e desestabilizaria ainda mais a península coreana. Segundo o governo sul-coreano, que monitora as atividades da nação vizinha, o foguete já está instalado na base de Dongchang-ri.

Em um comunicado, a organização expressou "grave preocupação" com as intenções de Pyongyang de realizar um lançamento usando tecnologia de mísseis balísticos. "Pedimos às autoridades norte-coreanas que cumpram suas obrigações sob a lei internacional e cumpram completamente o desejo da comunidade internacional."

Histórico - Anunciado no último sábado, o novo lançamento norte-coreano deixou a Ásia em alerta. Apesar de Pyongyang insistir que a operação é pacífica e tem como objetivo colocar um satélite em órbita, países como Coreia do Sul, Japão e Estados Unidos acreditam que o lançamento na verdade oculta um teste de míssil balístico, algo que violaria duas resoluções da ONU que proíbem o regime comunista de desenvolver essa tecnologia.

Até eventuais aliados dos norte-coreanos, como a Rússia e a China, pediram que Pyongyang suspenda o lançamento.

Fracasso - Caso a Coreia do Norte leve adiante a intenção de lançar o foguete, seria a segunda operação do tipo que o país realiza este ano. Desafiando todas as pressões internacionais, Pyongyang disparou um míssil de longo alcance em abril, mas a operação foi um fiasco: o projétil explodiu um minuto após levantar voo e caiu no mar logo em seguida.


Fonte: Agência Reuters



EDUCAÇÃO DE QUALIDADE É DEFENDIDA POR JOVENS DOS PAÍSES DO MERCOSUL


Jovens de países do Mercosul pedem educação de qualidade e defendem que só um ensino público e de amplo acesso é capaz de promover o desenvolvimento dos estados membros. Eles pedem também um modelo de educação único para os países da região e citam a Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila) como um exemplo positivo de integração.

A discussão fez parte do diálogo especial sobre Juventude e Democracia que marcou nessa quarta-feira o fim das reuniões dos grupos da Cúpula Social do Mercosul.
Manuela Braga, representante da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) disse que o Brasil tem experiência positivas, mas ainda precisa muito que avançar na área da educação. Ela defende um projeto único para o Mercosul.
"Precisamos desenvolver isso, precisamos de um projeto único que favoreça nossa soberania e que beneficie não só estudantes, mas professores e trabalhadores", disse.
Uma das iniciativas é a Unila, criada pela Lei nº 12.189/2010, vinculada ao Ministério da Educação do Brasil. A universidade tem o objetivo de ser um centro de integração latino-americano no desenvolvimento regional, de intercâmbio cultural, científico e educacional do Mercosul.
O argentino Federico Montero, coordenador-geral da Casa Pátria Grande Presidente Néstor Kirchner, acredita na educação como pré-requisito para a participação política, pela qual é possível consolidar um modelo de desenvolvimento diferente. Montero repete as palavras da presidenta argentina, Cristina Kirchner: "o melhor lugar da juventude é na política".
Este ano, a juventude é destaque na Cúpula Social e 2012 é o chamado Ano da Juventude no Mercosul - Construindo um Novo Protagonismo. Atualmente mais de 70 milhões de jovens entre 15 e 29 anos vivem na região.

Fonte: Agência Brasil



quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

ACORDO ORTOGRÁFICO PODE SER ADIADO



O senador Cyro Miranda (PSDB-GO) disse nesta terça-feira (4) que o novo acordo ortográfico da língua portuguesa deverá ter vigência obrigatória só a partir de 31 de dezembro de 2015.

O acordo, assinado em 2008 por sete países da Comunidade de Países de Língua Portuguesa, e que pretende simplificar as regras ortográficas e aumentar o prestígio social da língua no cenário internacional, valeria a partir de 1º de janeiro de 2013 no Brasil. No entanto, de acordo com Cyro Miranda, a presidente Dilma Rousseff declarou que vai emitir um decreto adiando a data.


O senador diz que havia entrado com uma proposta de resolução para o adiamento, mas que a presidenta a dispensou, já que o processo de aprovação desse tipo de norma é mais demorado.

Miranda acredita que o ideal seria adiar a vigência para 2018 e sugere que seria necessário a elaboração de outro acordo, que tenha a contribuição de mais setores da sociedade.

— Além do novo acordo ter sido muito mal feito, os professores ficaram de fora — disse. — Precisamos rever tudo. Temos que descomplicar a língua, se não vai ser só retórica... temos que aprovar um formato com lógica. [O novo acordo] tem tanta exceção que os professores não sabem o que vão ensinar.

O senador também disse que o governo indicou que vai sugerir aos outros países que adiem a vigência do novo acordo para que todos possam fazer uma total reformulação. Ele diz que em Portugal o acordo só vai valer a partir de 31 de dezembro 2015. Em Cabo Verde a vigência do acordo está programada para 2016.

Fonte: O Globo








DEPUTADOS QUEREM QUE ROYALTIES DO PRÉ-SAL SEJA DESTINADO A EDUCAÇÃO SÓ EM 2020



Deputados criticaram nesta terça-feira (4) a Medida Provisória (MP) 592/12, que destina 100% dos royalties das futuras concessões de petróleo para investimentos na área de educação. Os parlamentares destacaram que os recursos advindos dos contratos celebrados a partir deste mês só estarão efetivamente disponíveis daqui a cerca de oito anos.

No anúncio da medida, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse que os recursos do petróleo são necessários para cumprir o Plano Nacional de Educação (PNE), que prevê mais R$ 215 bilhões de investimento em Educação até 2020. O plano já foi aprovado pela Câmara e está em análise no Senado.

Porém, segundo o deputado Marcelo Castro (PMDB-PI), os royalties oriundos da exploração de novos campos de petróleo só deverão começar a ser recebidos em 2020. Conforme o parlamentar, as licitações para os novos postos de petróleo deverão ocorrer apenas no segundo semestre de 2013. Para explorar o petróleo no meio do mar, as empresas deverão construir plataformas, o que demandará mais tempo.

— Para essa plataforma ser construída e ser colocada lá no meio do mar, lá se vão cinco, seis, sete ou oito anos. Então, até 2020, ninguém vai ver uma gota de centavo de dinheiro do petróleo no Brasil indo para a educação — afirmou Castro.

O deputado Otávio Leite (PSDB-RJ) defende que o governo federal destine recursos do petróleo para a educação antes mesmo que as licitações para novos campos aconteçam.

— Por que não se antecipar? Por que o governo não faz com que os estados recebam parcela de royalties e da participação especial que são da União para gastar em educação? — questiona. — É preciso solução já, e o governo federal é quem deve dar essa solução.

Debate

O deputado Carlos Zarattini (PT-SP), que relatou a lei que trata da nova distribuição dos royalties do petróleo (Lei 12.734/12) na Câmara, também destaca que os royalties em volume expressivo só serão recebidos pelos estados e municípios daqui pelo menos seis anos, quando deverão ser aplicados em educação. Para ele, a medida provisória tem, porém, o mérito de reabrir o debate no Congresso.

O substitutivo de Zarattini, que foi derrotado na Câmara pelo texto do Senado, continha previsão de que o dinheiro do petróleo seria aplicado, na sua maior parte, na educação.

— Vamos tentar uma evolução e aproximar os pontos de vista daqueles que querem os recursos para a educação já e aqueles que querem postergar a questão — disse.
Zarattini informou que hoje vai apresentar requerimento à Comissão de Minas e Energia propondo debate com governadores sobre a medida.

Fonte: O Globo






NOVA GALÁXIA É ENCONTRADA E RECEBE O NOME DE "FEIJÃO VERDE"



Com o auxílio de três potentes telescópios - VLT, Gemini Sul (ambos no Chile) e o CFHT (Havaí) -, astrônomos descobriram uma nova classe de galáxias. Chamada de "feijão verde" ("green bean", em inglês) devido à sua aparência incomum. Elas brilham sob intensa radiação emitida por buracos negros centrais supermassivos e estão entre os objetos mais raros do universo.

Segundo o Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês), responsável pelo VLT (sigla para Telescópio Muito Grande), os buracos negros centrais gigantes são comuns em galáxias e fazem com que o gás ao seu redor brilhe (na verdade, o que causa a radiação é o material que cria um disco de acreção antes de cair no buraco). No caso das feijão verde, a radiação faz brilhar não apenas o que está próximo, mas toda a galáxia.
Mischa Schirmer, do observatório Gemini, procurava aglomerados de galáxias em imagens do universo distante. Ao analisar registros do CFHT (Telescópio Canadá-França-Hawaí), ele se espantou com um objeto estranho, que parecia uma galáxia, mas era verde e brilhante - algo diferente de tudo que havia visto. Para investigar mais, o astrônomo pediu para usar o VLT.
"Dez minutos depois dos dados terem sido adquiridos no Chile, estavam já no meu computador na Alemanha. Rapidamente defini as minhas prioridades de trabalho de investigação, quando se tornou evidente que tinha encontrado algo realmente novo", diz Schirmer. O objeto recebou o nome de J224024.1-092748 (ou só J2240) e está a 3,7 bilhões de anos-luz da Terra.
O próximo passo foi vasculhar uma lista com quase 1 bilhão de galáxias - e eles acharam apenas 16 objetos com propriedades semelhantes e que depois foram confirmados como "feijões verdes" pelo Gemini Sul. Essas galáxias são tão raras que se dividíssimos o universo em cubos de 1,3 bilhão de anos-luz, os cientistas acreditam que acharíamos apenas uma delas em cada cubo.
O apelido tem dois motivos: o brilho verde e a semelhança com as galáxias ervilhas - mas são maiores que estas. A cor é causada por oxigênio que é ionizado pela radiação do buraco negro.
"Estas regiões brilhantes são fantásticas para tentar entender a física das galáxias - é como enfiar um termômetro médico numa galáxia muito, muito distante", diz Schirmer. "Normalmente, estas regiões não são nem muito grandes nem muito brilhantes, e por isso só conseguem ser bem observadas em galáxias próximas. No entanto, nestas galáxias recentemente descobertas, as regiões são tão grandes e brilhantes que podem ser observadas com detalhes, apesar das enormes distâncias envolvidas". Os pesquisadores acreditam que estes objetos estão entre os mais brilhantes conhecidos.
Outro dado interessante é que J2240 parece ter um buraco negro central muito menos ativo que o esperado para o tamanho e brilho dela. Os astrônomos acreditam que as regiões brilhantes sejam um eco de quando o buraco negro estava mais ativo e que a intensidade gradualmente diminuirá à medida que os restos de radiação passam através delas.
Este novo grupo seria composto por galáxias em transição, de um momento muito ativo - como era comum no universo primordial - e agora se apagam lentamente, o que pode ajudar os astrônomos a entender esse processo. "Descobrir algo genuinamente novo é o sonho de qualquer astrônomo tornado realidade, um acontecimento único na vida", conclui Schirmer.

Fonte: Terra 



FORMAÇÃO DE PROFESSORES É UM INVESTIMENTO E NÃO UM CUSTO, DIZ ESPECIALISTA



O futuro das transformações educacionais no mundo está na inovação, na inclusão e na incorporação de tecnologias digitais no aprendizado - mas a importância do professor em sala de aula não diminui. A avaliação é do professor de Educação Andrew Hargreaves, da Lynch School of Education da Boston College, nos Estados Unidos.
Consultor de organizações como o Banco Mundial, Unesco e a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e autor de livros que são referência no assunto, Hargreaves vê na dinâmica adotada em alguns países desenvolvidos um modelo para resgatar a qualidade da educação. Essa mudança passa por uma formação mais rigorosa dos educadores, bem como políticas de incentivo à profissão.
Hargreaves discute também como a ideia do design thinking pode aproximar professores e alunos, além de promover um aprendizado adaptado às necessidades particulares de cada estudante - fugindo, assim, dos padrões utilizados tradicionalmente. "O design thinking trata de aproximar mudanças ou inovações de uma organização por meio da ideia de que todos os esforços têm um design ou uma arquitetura implícitos, baseados em suposições sobre como as pessoas se comportam, o que as motiva e como eles mudam", explica.
No livro The Fourth Way: The Inspiring Future for Educational Change (O Quarto Caminho: o futuro inspirador para mudar a educação, em tradução livre), discutiu o termo fourth way para descrever os fatores comuns e os princípios que caracterizam países e escolas com alto desempenho educacional.
"Em economias desenvolvidas, o first way das décadas de 1960 e 1970 (os anos de Paulo Freire no Brasil) tiveram excelentes ideais progressistas de justiça social e inovação, mas sem meios para alcançá-los. O second way de (Margaret) Thatcher, (Ronald) Reagan e (Augusto) Pinochet impôs uma forma de ampliação dessa mudança através da padronização, do controle e da competição de mercado. O third way de (Bill) Clinton e (Tony) Blair tentou encontrar um meio-termo entre o mercado e o Estado e proporcionando mais apoio e formação aos professores", explica. Fourth way trata de um modelo mais democrático, com mais envolvimento da comunidade e professores com mais autonomia em relação ao governo e corresponsabilidade sobre os alunos.

Fonte: Cartola



terça-feira, 4 de dezembro de 2012

23.665 CANDIDATOS VÃO FAZER ENEM EM UNIDADES PRISIONAIS QUE ACONTECEM HOJE E AMANHÃ



O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) será realizado hoje e amanhã, 05 de dezembro, em unidades prisionais ou socioeducativas para 23.665 candidatos em todo País. Adultos e menores privados de liberdade farão as provas nas unidades indicadas pelos respectivos órgãos de administração prisional e socioeducativa dos estados. A prova será realizada a partir das 13h, horário de Brasília.
De acordo com Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), diferentemente do Enem tradicional, a prova aplicada para pessoas privadas de liberdade é realizada em dias úteis para evitar a movimentação que ocorre em presídios nos finais de semana, por causa dos dias de visita.
Assim como a já aplicada neste ano, o exame terá quatro provas objetivas, com 45 questões de múltipla escolha, cada. Nesta terça-feira, os candidatos farão prova de ciências humanas e ciências da natureza, com duração de 4h30m. Na quarta-feira, serão aplicadas as provas de linguagens, matemática e de redação, em um total de 5h30m.
Os gabaritos das provas objetivas serão divulgados até o dia 10 de dezembro. Os resultados finais só podem ser acessados pelo responsável pedagógico de cada unidade penitenciária.
Na edição tradicional deste ano, participaram do exame 4,175 milhões de candidatos nos 15.076 locais de provas em 1.615 municípios do País.

Fonte: Agência Brasil



LEGUMES PODERÃO VIR DA LUA OU DE MARTE



Os astronautas chineses poderão no futuro cultivar legumes em Marte e na Lua, de acordo com o sucesso de uma experiência científica preliminar realizada em Pequim, informa a imprensa estatal.

Quatro tipos diferentes de vegetais cresceram em um "dispositivo de ecossistema artificial", um espaço de 300 m3 destinado a permitir que os astronautas produzam as próprias reservas de ar, água e alimentos durante as missões fora da atmosfera, destacou a agência oficial Xinhua.
Este sistema, que utiliza plantas e algas, "está destinado a ser utilizado em bases fora da Terra, na Lua ou em Marte", segundo a agência. Esta experiência permitiu "a colheita de legumes frescos para refeições".
A China aspira ser o primeiro país asiático a chegar à Lua. Como parte do programa "Chang'e", o país já lançou duas sondas lunares, em 2007 e 2010. O país também desenvolve rapidamente um programa para criar uma estação orbital permanente.

Fonte: EFP



ESTUDO APONTA PERDE DE 240 MIL QUILÔMETRO QUADRADO DE FLORESTA



Um estudo inédito realizado em nove países sul-americanos revela que, entre 2000 e 2010, a Amazônia perdeu 240 mil quilômetros quadrados de floresta, 3% de sua área total, o equivalente ao território da Grã-Bretanha.
Coordenado pela Rede Amazônica de Informação Socioambiental Georreferenciada (Raisg), que congrega 11 ONGs e institutos de pesquisa regionais, o atlas "Amazônia Sob Pressão" mediu, com base em imagens de satélite, o desmatamento entre 2000 e 2010 em todos os países que abrigam a floresta, além de mapear as principais ameaças ao ambiente e à população local.
"É importante manter em evidência uma visão geral sobre o que está acontecendo na Amazônia", disse à BBC Brasil Beto Ricardo, coordenador-geral do estudo e membro do ISA (Instituto Socioambiental), uma das principais organizações ambientalistas do Brasil.
Ele explica que, embora haja muitos estudos sobre o desmatamento na Amazônia brasileira, ainda não haviam sido feitas avaliações que incorporassem as porções andina e guianense da floresta. Para o Brasil, acrescenta Ricardo, trata-se de um estudo especialmente importante porque boa parte das cabeceiras dos grandes rios amazônicos que cortam o país está em nações vizinhas, sobretudo as andinas, como Colômbia e Peru. "O que acontece lá nas nascentes afeta todo mundo aqui rio abaixo", afirmou.
Segundo o levantamento, entre 2000 e 2010, 80,4% do desmatamento da Amazônia ocorreu no Brasil, país que abriga 58,1% da floresta. Dono da segunda maior porção de cobertura florestal, com 13,1%, o Peru foi responsável por 6,2% do desmatamento no período, seguido pela Colômbia, que possui 8% da floresta e desmatou 5%.
A pesquisa mostra, porém, que o ritmo de desflorestamento no Brasil e na maioria dos países sul-americanos tem se reduzido desde 2005. Na última semana, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, anunciou a menor taxa anual de destruição da Amazônia no Brasil desde 1988. Na ocasião, ela afirmou que o país também deverá cumprir a meta de baixar o desmatamento ao limite de 3.925 quilômetros quadrados de floresta ao ano em 2020. Para Ricardo, mesmo que se atinja tal objetivo, esses níveis de desmatamento "resultarão na morte lenta da Amazônia".
O estudo revela ainda que, apesar de ter caído em termos gerais, a taxa de desmatamento tem se mantido estável no Peru e aumentado na Colômbia e na Guiana Francesa.

Estradas transnacionais 

Embora aponte para uma redução nos índices de desmatamento, a pesquisa mostra que, se todos os projetos de exploração econômica na região saírem do papel, a Amazônia poderá perder até a metade de sua cobertura florestal.

O estudo considera como principais pressões sofridas pela floresta as estradas, a exploração de petróleo e gás, a mineração, hidrelétricas, focos de calor e o desmatamento. De acordo com o estudo, a presença de estradas na Amazônia está associada à exploração ilegal de madeira, ao avanço de atividades agropastoris e a grandes projetos de infraestrutura e urbanização.
A Raisg diz que a pressão exercida por estradas na Amazônia aumenta à medida que avança a IIRSA (Iniciativa para a Integração da Infraestrutura Regional Sul-Americana), empreendimento conjunto de governos da região. Parte das iniciativas busca ligar áreas habitadas da Amazônia brasileira a portos no Pacífico, facilitando o escoamento de produtos. A expansão da pecuária e da produção agrícola, informa a Raisg, também está entre as maiores ameaças à floresta e a seus habitantes.
No caso da Amazônia brasileira, 93% das terras exploradas pela agropecuária são ocupadas por fazendas de gado com pastagens onde se cria, em média, 0,9 boi por hectare, quando técnicas intensivas permitem elevar tal proporção a até 10 bois por hectare.

Petróleo e mineração 

Outras atividades que ameaçam a floresta, segundo o estudo, são a exploração de petróleo e gás e a mineração. Segundo a Raisg, entre os principais impactos ligados à extração de petróleo estão a poluição da água e do ar, a contaminação do solo e a destruição de ecossistemas naturais.

A organização avalia que há 327 lotes com potencial de exploração de petróleo e gás em toda a floresta, que ocupam 15% de sua área. Cerca de 80% dos lotes se encontram na Amazônia Andina, onde vive metade dos 385 povos indígenas da região. No Brasil, os lotes ocupam 3% da porção nacional da floresta.
O estudo aponta que, no Acre, estão em curso estudos para a exploração de petróleo ou gás em áreas próximas a nove territórios indígenas e seis unidades de conservação. Já uma porção ainda maior da Amazônia - 21% - é considerada área de interesse para a mineração. Em metade desse território, exploradores aguardam licença para operar, enquanto em 30,8% das terras já existem trabalhos em curso.
A Raisg afirma ainda que, no Brasil, dois fatores podem "incentivar" a mineração na Amazônia: a eventual aprovação de um projeto de lei que autorizaria a exploração em terras indígenas e a construção de hidrelétricas em rios da região.
As hidrelétricas, aliás, são apontadas pelo estudo como outra grande ameaça à região. Segundo a entidade, há em toda a Amazônia 171 hidrelétricas em operação ou em construção, e 246 planejadas ou em estudo.

Panorama 

Segundo a Raisg, a Amazônia é habitada por cerca de 33 milhões de pessoas, espalhadas por 1.497 municípios. As maiores porções da floresta se encontram no Brasil (58,1%), Peru (13,1%) e Colômbia (8%), seguidos por Venezuela (6,9%), Bolívia (5,7%), Guiana (2,6%), Suriname (2,4%), Equador (1,7%) e Guiana Francesa (1,5%).

A pesquisa estima que, hoje, 45% da Amazônia é ocupada por terras indígenas (TI) ou áreas nacionais de proteção (ANP). Nesses locais, a Raisg diz que os níveis de desmatamento e outros impactos ambientais são expressivamente menores.
"Os resultados apresentados sustentam o importante papel que as ANP e TI vêm cumprindo como desaceleradores ou contentores dos processos de perda de floresta em cada país e na Amazônia em conjunto".

Fonte: BBC Brasil



GERADOR DE ELETRICIDADE É MOVIDO ATRAVÉS DE URINA


Quatro adolescentes nigerianas, entre 14 e 15 anos, desenvolveram um sistema alternativo de geração de energia: um gerador que funciona durante seis horas com um litro de urina. O invento, desenvolvido em um trabalho escolar por Duro-Aina Adebola, Akindele Abiola, Faleke Oluwatoyin e Bello Eniola, foi destaque da Maker Faire Africa 2012, realizado em novembro.
Um botijão de gás, um filtro de água e o dispositivo gerador, produzido a partir de células eletrolíticas, são a receita básica para a confecção do aparelho, que possui um baixo custo de operação.
Um botijão de gás, um filtro de água e o dispositivo gerador, produzido a partir de células eletrolíticas, são a receita básica para a confecção do aparelho.
O dispositivo produz energia ao filtrar a urina, realizando a eletrólise da ureia. O processo funciona da seguinte forma: a urina passa por uma célula eletrolítica, que a divide em moléculas de nitrogênio, hidrogênio e água. Logo depois, os elementos são filtrados novamente e absorvidos por um cilindro, que empurra o hidrogênio para o interior de outro cilindro com líquido. Deste modo, a umidade é retirada e o composto gera eletricidade.

Aplicabilidade

A viabilidade e eficiência do sistema, por se tratar de um trabalho escolar, foram questionadas por alguns especialistas, que viram no alto potencial explosivo do hidrogênio uma séria dificuldade de implantação (uma bomba feita a partir do hidrogênio pode superar 50 vezes a força de uma bomba atômica, como as utilizadas em Hiroshima e Nagasaki).

Apesar disso, o feito das garotas é admirável. Gerardine Botte, a engenheira química que desenvolveu a eletrólise de urina, destacou que o gerador das jovens é "uma maneira única e elegante de tratar restos de urina" com o benefício de "gerar eletricidade".


Fonte: Ecod



segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

ALUNOS BRASILEIROS NÃO SÃO AFETADOS COM CORTES NA EDUCAÇÃO DO GOVERNO DE PORTUGAL



A austeridade imposta às despesas públicas e os cortes de financiamento das universidades portuguesas, previstos no Orçamento de Estado 2013 pelo governo lusitano, em tramitação na Assembleia da República (equivalente ao Congresso Nacional), não afetarão a receptividade aos estudantes brasileiros nas universidades de Portugal que acolhem bolsistas do Programa Ciência sem Fronteira.
“As restrições orçamentárias que temos não afetam a qualidade das nossas universidades”, garantiu o ministro da Educação e da Ciência de Portugal, Nuno Crato. Para 2013, está previsto um corte de 3,2% no orçamento das universidades e dos institutos superiores.
“Temos a preocupação de não diminuir a qualidade das nossas universidades e centros de investigação, que têm registrado um progresso contínuo e continuarão a registrá-lo”, disse o ministro, completando que “o trabalho das universidades é importante para o país e que é preciso incentivar o crescimento das instituições que têm dado provas de excelência, apesar do difícil contexto em que vivemos”.
 Fonte: Último Segundo



PRAZO DE 10 DIAS É DADA AO GOVERNO PARA ESCLARECIMENTOS SOBRE BOLSAS DE ESTUDOS



O governo federal terá um prazo de dez dias (a contar a partir de hoje) para prestar esclarecimentos sobre o fornecimento de bolsas a estudantes contemplados pelo programa federal Ciência sem Fronteiras. A decisão foi do juiz da 2ª Vara Federal, Ketler Gomes Ribeiro, e atende à ação do Ministério Público Federal (MPF) no Ceará que quer alteração no edital do programa para incluir cursos excluídos.
O Ciência sem Fronteiras é um programa de bolsas de intercâmbio oferecidas para estudantes brasileiros de graduação e pós-graduação com bom desempenho. O autor da ação, procurador da República Oscar Costa Filho, disse que os dez dias dados pelo juiz para que a União se pronuncie é "muito tempo". "Vou conversar com o juiz para que esse prazo seja abreviado e, assim, possa atender o mais rápido os estudantes prejudicados", destacou.

Fonte: Terra




sábado, 1 de dezembro de 2012

VEJA OS GRUPOS DA COPA DAS CONFEDERAÇÕES 2013


Grupo A
Brasil
Japão
México 
Itália

Grupo B
Espanha
Uruguai
Taiti
Campeão africano




GOVERNO ANUNCIA 100% DO ROYALTIES PARA A EDUCAÇÃO


O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, anunciou nesta sexta-feira a decisão da presidente Dilma Rousseff de editar uma medida provisória para destinar 100% dos royalties futuros do petróleo para a educação. Dilma sancionou hoje, com vetos, o projeto de lei aprovado no Congresso Nacional que modifica a distribuição dos recursos, preservando os contratos já firmados.
Além disso, Mercadante disse que 50% do Fundo Social do pré-sal, a partir do ano que vem, será destinado para a área educacional. Para o ministro, a decisão da presidente Dilma vai garantir o cumprimento do Plano Nacional de Educação (PNE), que define que 10% do Produto Interno Bruto (PIB) do País sejam investidos na área.
Segundo Mercadante, o PNE não pode ser um "Tratado de Kyoto" (sobre o clima), que "todos concordam, mas ninguém consegue cumprir", e por isso é necessário definir a fonte dos recursos. Ao fazer essa afirmação, o ministro criticou o Congresso Nacional, que recentemente aprovou a ampliação dos investimentos na educação, que atualmente representam menos de 6% do PIB nacional, sem indicar a origem desse dinheiro.
Nas últimas semanas, o ministro vinha argumentando que, caso não fossem destinados os recursos do petróleo para a educação, seria necessário aumentar impostos para se cumprir com as metas do PNE.
"Ela (Dilma) tomou uma decisão com um grande significado histórico. Todos os royalties dos contratos futuros irão para a educação. E isso envolve todas as prefeituras do Brasil e a União", disse Mercadante. "Só a educação vai fazer o Brasil avançar. Se o pré-sal e o petróleo são o passaporte para o futuro, não há futuro melhor para nossos filhos, nossos netos do que garantir a educação", completou.
O ministro ainda explicou que a receita para a educação de todos os royalties do petróleo será um complemento ao mínimo constitucional obrigatório de investimento na área - 25% da receita dos Estados e municípios e 18% do governo federal. "É um acréscimo de receita efetivo porque não vai trocar uma receita por outra. O que vier de royalties do petróleo é para acrescer ao mínimo constitucional", disse.
Os vetos foram anunciados em entrevista coletiva na tarde desta sexta-feira, no Palácio do Planalto. Também participaram da coletiva os ministros Edison Lobão (Minas e Energia), Gleisi Hoffmann (Casa Civil) e Ideli Salvatti (Relações Institucionais).

Contratos licitados

O respeito aos contratos já licitados, exaltado pelos ministros durante a coletiva, era a principal briga do Rio de Janeiro e Espírito Santo, responsáveis por cerca de 90% da produção de petróleo. O governador do Rio, Sérgio Cabral, estimou que o Estado deixaria de arrecadar R$ 77 bilhões até 2020.

"O veto colocado ao artigo terceiro resguarda exatamente os contratos estabelecidos e tem o objetivo de fazer a readequação, da distribuição dos percentuais de royalties ao longo do tempo, reduzindo de 3% para 2% dos municípios afetados, assim como decidiu o Congresso Nacional", disse Gleisi.
Os royalties são valores cobrados das concessionárias que exploram o petróleo em território brasileiro. O veto de Dilma garante que a maior parcela seja destinada aos Estados e municípios produtores.
Pela a mudança na legislação aprovada pelo Congresso, a participação da União nos royalties cai de 30% para 20%. A fatia dos Estados produtores passa de 26,25% para 20%, e os municípios produtores perdem de 26,25 para 17%, chegando a 4% em 2020. A compensação aos municípios afetados pela extração de petróleo também seria reajustada de 8,75% para 2% até 2020. O restante dos recursos seria repartido entre os Estados e municípios não produtores.
A tabela proposta pelo Congresso não foi alterada pelo governo, preservando apenas os contratos já firmados. "A distribuição é exatamente a mesma do Congresso", disse Mercadante.

Fonte: Terra